quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Hora do Planeta

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A gente adora claridade. Ama luz. Faz até no cabelo. Se não fosse a energia elétrica, o que seria das nossas chapinhas, das escadas rolantes dos shoppings, do portão automático da garagem, da novela das oito? E o abajur da cabeceira para as leituras noturnas, o DVD, o ar-condicionado e as sessões de wii? Câmera fotográfica, celular, telefone sem fio, onde recarregaríamos? Viver sem computador, internet, nossos existir online e conexão com o mundo, você conseguiria?

Pense bem, se não fosse a eletricidade, o que seria de nós, Amélias modernas? De volta ao tanque sem máquina de lavar roupa, de volta ao fogão sem a praticidade do microondas, seria o retorno aos lampiões a querosene, a ausência de freezer, ter que aposentar a geladeira. Imagine! Nossa tripla jornada seria ainda mais penosa. Ou você acha que, sem luz, os maridinhos ajudavam em casa?

A gente ama o mundo do jeito que ele é. E quer, sim, que ele continue como está. Mudanças, só pra melhor. Nem que, para isso, a gente tenha que dar um passo pra trás. Olhar pra trás. Rever conceitos. Atitudes. Estamos gastando mais do que produzimos? Estamos comendo, literalmente, o planeta Terra? O que vamos deixar para as gerações futuras, haverá futuro? Precisamos realmente ter tudo o que temos, consumir tudo o que consumimos, acender oito pontos de luzes dicróicas na sala para dar um ‘efeito’? Como evoluir sem denegrir o meio ambiente?

Você conhece o que se passa no planeta? Faça o teste!

A Hora do Planeta é mais do que um apagar de luzes. É um acender de consciências. No dia 27 de março, pessoas no mundo inteiro participarão deste movimento de alerta contra o aquecimento global. Em 2009, foram 1 bilhão de participantes em 88 países. Este ano, o Rio de Janeiro é a sede brasileira do protesto pacífico. Nós, do Movimento Rosa por um mundo mais otimista, mais sensível, mais solidário e muito mais feminino aderimos. E você?

Para ajudá-la a curtir o momento ecologicamente correto, aqui vão sugestões bacanas para passar o tempo no escurinho. Dia 27, lembre-se, das 20h30 às 21h30, desligue todas as luzes e experimente:

Investir numa lingerie daquelas e inventar um jantar à luz de velas, romântico, com o seu benzinho.

Não tem benzinho? Reunião com as amigas também vale – e muito! - cada centavo inv

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Rei do Baião nasceu em uma sexta-feira, 13 de dezembro de 1912, na cidade de Exu, no interior de Pernambuco. Como todo mundo sabe, Luiz Gonzaga foi o principal divulgador do baião para o Brasil e para o mundo. Sua importância não tem como ser medida, não há palavras que dêem a dimensão do que significou Luiz Gonzaga para a música brasileira.

Esse disco, de 1968, foi lançado no ano em que Luiz Gonzaga passou a ser reverenciado pelos jovens compositores e intérpretes da música brasileira, dentre os quais Gilberto Gil e Caetano Veloso. Pelo grande prestígio que dispunham estes artistas, principalmente entre as elites brasileiras, tal divulgação foi muito importante para universalizar a música de Luiz Gonzaga. Nesse disco, ele gravou músicas de cunho místico e espiritual, a maioria de outros compositores. Reparem nas letras, e terão uma idéia de como o povo nordestino lida com a espiritualidade. Tem até uma ode ao jumento (Jumento Nosso Irmão), essa sim, de autoria do Luiz Gonzaga, enaltecendo esse animal tão típico do sertão nordestino. E se ele quis louvar o que é sagrado, ele mostra que dançar, para o povo nordestino, é mais do que sagrado, porque o disco é forró para ninguém botar defeito.